Como organizar as finanças para abrir uma empresa em 6 passos?

gestão financeira 1 de Nov de 2022

Abrir a própria empresa é o sonho de uma boa parte dos brasileiros. Você faz parte dessa realidade também? Se a resposta é sim, então é importante você saber que o pontapé inicial está relacionado à questão financeira: é preciso organizar as finanças e criar um bom planejamento!

O sucesso de qualquer negócio é resultado da soma de diferentes fatores. Então, para realmente fazer dar certo, o empreendedor deve estar ciente de que é preciso mais do que dedicação, vontade e uma boa ideia. É importante validar a proposta e, mais do que isso, desenvolver habilidades relacionadas à gestão e execução do negócio.

Junto a esses pontos, a parte burocrática tem um papel essencial no sucesso da empresa. Ela está relacionada de forma direta ao que é preciso para abrir um negócio e, também, colabora na manutenção rotineira das operações financeira e contábil, conforme as obrigações legais.

Aproveite a sua visita e conheça um software de gestão que pode auxiliar na gestão financeira da sua empresa.

Como abrir um novo negócio?

Não ter mais a figura do “patrão” e abrir o próprio negócio é o segundo maior sonho do brasileiro, ficando atrás somente de viajar, de acordo com o relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM).

Muitos, inclusive, tiram essa ideia do papel e põem o sonho em prática. No entanto, os números de fechamentos prematuros de empresas são altos ainda. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 80% das micro e pequenas empresas não chegam a completar o primeiro ano, e 60% fecham antes dos cinco.

Pensando nisso, separamos uma lista com todos os pontos que o empreendedor deve considerar na hora de estruturar o seu negócio.

Pense na viabilidade da ideia

Antes de investir, é importante que o empreendedor faça um estudo do mercado de atuação, identificando os futuros clientes e suas necessidades reais. O produto deve apresentar soluções reais.

Então, um produto revolucionário que promete aquecer a casa em poucos segundos pode ser ótimo para o sul do país, mas será um fracasso no norte e nordeste, por exemplo.

Ao realizar o estudo de mercado, é importante também que o empreendedor conheça os serviços e os preços que são praticados pela concorrência. Com isso, será possível desenvolver um diferencial para se destacar.

Defina o modelo do negócio

Aliada à viabilidade da ideia, o empreendedor precisa pensar no intuito do negócio e o que ele pretende negociar. Neste momento, é importante entender o modelo de negócio no qual ele pretende adotar.

Entre os atuais e mais conhecidos estão os seguintes:

  • B2C: a tradução da sigla significa Empresa para Consumidor. Então, esse modelo está relacionado à venda direta da empresa para o consumidor final, como mercados e farmácias;
  • B2B: já a tradução desta sigla significa Empresa para Empresa e compreende o negócio de quem vende produtos ou serviços para outra empresa, como empresas de transporte;
  • Assinatura: é o formato de negócio que, por meio do pagamento de um valor recorrente, a empresa concede produtos ou serviços aos seus clientes. As empresas mais conhecidas neste formato são Netflix e Spotify, mas podemos pensar nas assinaturas de revistas também;
  • SaaS: com a sigla derivada do inglês, este modelo de negócio oferece Software como Serviço. Então, ele é um software digital, onde é pago um valor recorrente para o uso, suporte e manutenção. Entre os exemplos estão o Simplifique e o Google Drive;
  • Marketplace: é o comércio virtual de produtos, onde mais de uma empresa pode realizar ofertas, como Amazon e Mercado Livre.

Elabore um plano de negócios

A partir da viabilidade da ideia do negócio e da definição do modelo, é indicado estruturar um plano de negócios. Ou seja, montar um projeto de como a empresa irá funcionar indicando todos os dados do negócio.

O plano de negócios inclui desde produtos ou serviços, público-alvo e fornecedores, até a viabilidade e como será feita a gestão. O documento guia o negócio pelos anos que seguem, especificando o plano operacional, plano de marketing e plano financeiro.

Escolha o tipo de empresa

Após a definição dos pontos anteriores, é importante entender qual será o tipo de empresa do seu negócio. Para isso, é importante compreender que existem algumas situações do seu negócio.

Os tipos de empresa definem o faturamento do negócio, bem como o pagamento de impostos e a quantidade de colaboradores que é possível ter.

Entre os tipos de empresa possíveis de ter inicialmente estão:

  • Microempresário Individual (MEI): é considerada a maneira mais simples de abrir uma empresa, mas envolve a limitação de um faturamento de R$ 81 mil anual. Neste formato, é possível ainda a contratação de um colaborador em formato CLT, mas não é possível ter sócios;
  • Microempresa (ME): permite um faturamento anual de até R$ 360 mil por ano, com até 19 colaboradores e mais de um sócio;
  • Empresa de Pequeno Porte (EPP): permite que o negócio possa faturar entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões por ano, além de até 99 colaboradores em formato CLT. .

Quanto custa abrir uma empresa?

Podemos dizer que o custo relacionado às questões burocráticas para abrir um negócio variam entre R$ 300,00 e R$ 1.700,00, dependendo do tipo de empresa. Na tabela abaixo é possível ter uma ideia dessa estimativa de valores:

Além dos custos citados acima, o regime tributário, aquele que define os impostos que serão cobrados da empresa, também influencia na abertura, bem como os valores a seguir:

  • Emissão de Certificado digital para mais segurança aos processos feitos online;
  • Investimento com compra de matérias-primas, mercadorias e aluguel;
  • Salários dos colaboradores e despesas como os benefícios oferecidos;
  • Registro de marca no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial);
  • Reserva financeira para imprevistos e para manter a empresa saudável nos meses iniciais.

Como organizar as finanças para abrir uma empresa?

A área financeira pode ser considerada como o coração da empresa e, por isso, deve ser estruturada e organizada desde o surgimento da ideia do negócio.

Pensando nisso, separamos 6 passos sobre como organizar as finanças para abrir uma empresa.

Defina o investimento necessário

O primeiro passo é definir quanto será o investimento inicial para abrir a empresa. Para isso, é preciso conhecer o ramo de atuação, o público-alvo e o modelo de negócio da área escolhida.

Isso é importante porque, dependendo do tipo de negócio, o investimento varia. Para abrir uma loja física de vestuário, por exemplo, é preciso alugar um espaço e contratar colaboradores para atendimento e caixa.

Já se a decisão é por uma loja online os custos são reduzidos. Não há tanto investimento em infraestrutura e colaboradores. Em contrapartida, é preciso investir em um sistema de pagamento e nas plataformas de e-commerce ou marketplace.

Então, empreendedor, comece a listar todos os possíveis gastos com clareza. Com isso, é possível tirar o sonho da empresa do papel sem erros.

Elimine os gastos supérfluos

Se após a etapa anterior, você perceber que é preciso juntar um montante para poder abrir seu negócio, é necessário reduzir as despesas que não são consideradas essenciais no seu dia a dia.

É preciso ser crítico com os gastos da sua vida pessoal, como delivery e compras supérfluas, para poder juntar o montante inicial do negócio. Isso resulta em uma rotina com menos gastos, que impacta diretamente na reserva que deve montar para abrir seu negócio.

Comece poupando o quanto pode

Além de eliminar os gastos supérfluos, outro desafio para muitos empreendedores é adotar o hábito de juntar dinheiro. Conforme levantamento divulgado no portal Valor Investe, 7 em cada 10 brasileiros ainda não têm esse hábito.

No entanto, diferente do que muitos pensam, não é preciso ganhar muito dinheiro para começar a poupar. É possível fazer isso a partir deste momento, juntando o que pude, mesmo que seja pouco.

Cuidado com o cartão de crédito

O empreendedor que sonha com seu próprio negócio deve cuidar para não virar refém do cartão de crédito e saber como usá-lo. Caso contrário, a reserva financeira do negócio e para abertura do mesmo pode ficar comprometida.

Conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) feita pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e divulgada na CNN Brasil, os cartões de crédito são motivo de dívidas para mais de 82,6% das famílias brasileiras consultadas.

Acompanhe suas receitas e despesas

Para quem está juntando dinheiro para um investimento maior, é essencial ter clareza sobre todos os gastos e a situação financeira atual. Então, é importante se questionar sobre as despesas fixas e as receitas.

Para isso, é necessário listar todos os valores que recebe e tudo que é gasto mensalmente, incluindo as contas fixas e os gastos supérfluos. Depois, é preciso fazer o acompanhamento constante da vida financeira para ter melhor controle.

Esteja preparado para imprevistos

Para lidar com situações de imprevisto, como despesas médicas, problemas no carro ou celular quebrado, por exemplo, é preciso ter uma reserva de emergência. Assim, o futuro empreendedor evita usar o cartão de crédito ou cheque especial para cobrir esses gastos.

A reserva de emergência é composta de um valor extra, que é separado todos os meses, justamento com o objetivo de garantir um valor para uso nessas situações.

O que fazer depois de abrir uma empresa?

Após organizar as finanças para abrir uma empresa, o empreendedor está pronto para começar. Mas, o que fazer agora?

Para ajudar, nós separamos algumas sugestões de como dar os primeiros passos para começar a empreender.

Siga o plano de negócio

No começo do nosso texto falamos sobre elaborar um plano de negócios, que é o documento que mostra os objetivos do negócio e o que será feito para alcançá-los. Então, agora é o momento de seguir o plano de negócios!

O empreendedor deve estar atento para entender como o plano de negócios realmente funciona, como o público-alvo se comporta e até mesmo a sazonalidade.

Controles internos

Outro ponto essencial para quem está dando os primeiros passos com seu negócio é o controle financeiro. Ele mostra para o empreendedor a viabilidade de investimentos e como está a situação geral do negócio.

O controle financeiro permite que o empreendedor compreenda, por exemplo, quais são as melhores épocas para promoções, quando realizar ações de marketing, entre outras decisões. Ele também permite a organização relacionada ao pagamento de clientes e quando se deve pagar o fornecedor, por exemplo.

Os controles financeiros, portanto, permitem tomadas de decisões mais assertivas por parte dos empreendedores. E, a boa notícia é que não é preciso fazer todo esse controle de forma manual. Há sistemas que monitoram esses controles e, por meio de um sistema, integra todos esses dados, como o Simplifique.

Esteja atento aos pagamentos

Inclusive, por fim, mas não menos importante, um dos principais controles internos deve estar relacionado aos indicadores de faturamento. Ele demonstra se a empresa pode continuar no regime tributário que se encontra, e também qual valor de pró-labore.

Os indicadores de faturamento são feitos a partir da emissão de notas fiscais. É por meio delas que é possível acompanhar a assertividade dos valores de venda e, consequentemente, do faturamento.

Veja algumas notícias aqui.

Feito com ❤ por Marketing.

Por: Emili Nitske.

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Abrir a própria empresa é o sonho de uma boa parte dos brasileiros. Você faz parte dessa realidade também? Se a resposta é sim, então é importante você saber que o pontapé inicial está relacionado à questão financeira: é preciso organizar as finanças e criar um bom planejamento!

O sucesso de qualquer negócio é resultado da soma de diferentes fatores. Então, para realmente fazer dar certo, o empreendedor deve estar ciente de que é preciso mais do que dedicação, vontade e uma boa ideia. É importante validar a proposta e, mais do que isso, desenvolver habilidades relacionadas à gestão e execução do negócio.

Junto a esses pontos, a parte burocrática tem um papel essencial no sucesso da empresa. Ela está relacionada de forma direta ao que é preciso para abrir um negócio e, também, colabora na manutenção rotineira das operações financeira e contábil, conforme as obrigações legais.

Aproveite a sua visita e conheça um software de gestão que pode auxiliar na gestão financeira da sua empresa.

Como abrir um novo negócio?

Não ter mais a figura do “patrão” e abrir o próprio negócio é o segundo maior sonho do brasileiro, ficando atrás somente de viajar, de acordo com o relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM).

Muitos, inclusive, tiram essa ideia do papel e põem o sonho em prática. No entanto, os números de fechamentos prematuros de empresas são altos ainda. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 80% das micro e pequenas empresas não chegam a completar o primeiro ano, e 60% fecham antes dos cinco.

Pensando nisso, separamos uma lista com todos os pontos que o empreendedor deve considerar na hora de estruturar o seu negócio.

Pense na viabilidade da ideia

Antes de investir, é importante que o empreendedor faça um estudo do mercado de atuação, identificando os futuros clientes e suas necessidades reais. O produto deve apresentar soluções reais.

Então, um produto revolucionário que promete aquecer a casa em poucos segundos pode ser ótimo para o sul do país, mas será um fracasso no norte e nordeste, por exemplo.

Ao realizar o estudo de mercado, é importante também que o empreendedor conheça os serviços e os preços que são praticados pela concorrência. Com isso, será possível desenvolver um diferencial para se destacar.

Defina o modelo do negócio

Aliada à viabilidade da ideia, o empreendedor precisa pensar no intuito do negócio e o que ele pretende negociar. Neste momento, é importante entender o modelo de negócio no qual ele pretende adotar.

Entre os atuais e mais conhecidos estão os seguintes:

  • B2C: a tradução da sigla significa Empresa para Consumidor. Então, esse modelo está relacionado à venda direta da empresa para o consumidor final, como mercados e farmácias;
  • B2B: já a tradução desta sigla significa Empresa para Empresa e compreende o negócio de quem vende produtos ou serviços para outra empresa, como empresas de transporte;
  • Assinatura: é o formato de negócio que, por meio do pagamento de um valor recorrente, a empresa concede produtos ou serviços aos seus clientes. As empresas mais conhecidas neste formato são Netflix e Spotify, mas podemos pensar nas assinaturas de revistas também;
  • SaaS: com a sigla derivada do inglês, este modelo de negócio oferece Software como Serviço. Então, ele é um software digital, onde é pago um valor recorrente para o uso, suporte e manutenção. Entre os exemplos estão o Simplifique e o Google Drive;
  • Marketplace: é o comércio virtual de produtos, onde mais de uma empresa pode realizar ofertas, como Amazon e Mercado Livre.

Elabore um plano de negócios

A partir da viabilidade da ideia do negócio e da definição do modelo, é indicado estruturar um plano de negócios. Ou seja, montar um projeto de como a empresa irá funcionar indicando todos os dados do negócio.

O plano de negócios inclui desde produtos ou serviços, público-alvo e fornecedores, até a viabilidade e como será feita a gestão. O documento guia o negócio pelos anos que seguem, especificando o plano operacional, plano de marketing e plano financeiro.

Escolha o tipo de empresa

Após a definição dos pontos anteriores, é importante entender qual será o tipo de empresa do seu negócio. Para isso, é importante compreender que existem algumas situações do seu negócio.

Os tipos de empresa definem o faturamento do negócio, bem como o pagamento de impostos e a quantidade de colaboradores que é possível ter.

Entre os tipos de empresa possíveis de ter inicialmente estão:

  • Microempresário Individual (MEI): é considerada a maneira mais simples de abrir uma empresa, mas envolve a limitação de um faturamento de R$ 81 mil anual. Neste formato, é possível ainda a contratação de um colaborador em formato CLT, mas não é possível ter sócios;
  • Microempresa (ME): permite um faturamento anual de até R$ 360 mil por ano, com até 19 colaboradores e mais de um sócio;
  • Empresa de Pequeno Porte (EPP): permite que o negócio possa faturar entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões por ano, além de até 99 colaboradores em formato CLT. .

Quanto custa abrir uma empresa?

Podemos dizer que o custo relacionado às questões burocráticas para abrir um negócio variam entre R$ 300,00 e R$ 1.700,00, dependendo do tipo de empresa. Na tabela abaixo é possível ter uma ideia dessa estimativa de valores:

Além dos custos citados acima, o regime tributário, aquele que define os impostos que serão cobrados da empresa, também influencia na abertura, bem como os valores a seguir:

  • Emissão de Certificado digital para mais segurança aos processos feitos online;
  • Investimento com compra de matérias-primas, mercadorias e aluguel;
  • Salários dos colaboradores e despesas como os benefícios oferecidos;
  • Registro de marca no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial);
  • Reserva financeira para imprevistos e para manter a empresa saudável nos meses iniciais.

Como organizar as finanças para abrir uma empresa?

A área financeira pode ser considerada como o coração da empresa e, por isso, deve ser estruturada e organizada desde o surgimento da ideia do negócio.

Pensando nisso, separamos 6 passos sobre como organizar as finanças para abrir uma empresa.

Defina o investimento necessário

O primeiro passo é definir quanto será o investimento inicial para abrir a empresa. Para isso, é preciso conhecer o ramo de atuação, o público-alvo e o modelo de negócio da área escolhida.

Isso é importante porque, dependendo do tipo de negócio, o investimento varia. Para abrir uma loja física de vestuário, por exemplo, é preciso alugar um espaço e contratar colaboradores para atendimento e caixa.

Já se a decisão é por uma loja online os custos são reduzidos. Não há tanto investimento em infraestrutura e colaboradores. Em contrapartida, é preciso investir em um sistema de pagamento e nas plataformas de e-commerce ou marketplace.

Então, empreendedor, comece a listar todos os possíveis gastos com clareza. Com isso, é possível tirar o sonho da empresa do papel sem erros.

Elimine os gastos supérfluos

Se após a etapa anterior, você perceber que é preciso juntar um montante para poder abrir seu negócio, é necessário reduzir as despesas que não são consideradas essenciais no seu dia a dia.

É preciso ser crítico com os gastos da sua vida pessoal, como delivery e compras supérfluas, para poder juntar o montante inicial do negócio. Isso resulta em uma rotina com menos gastos, que impacta diretamente na reserva que deve montar para abrir seu negócio.

Comece poupando o quanto pode

Além de eliminar os gastos supérfluos, outro desafio para muitos empreendedores é adotar o hábito de juntar dinheiro. Conforme levantamento divulgado no portal Valor Investe, 7 em cada 10 brasileiros ainda não têm esse hábito.

No entanto, diferente do que muitos pensam, não é preciso ganhar muito dinheiro para começar a poupar. É possível fazer isso a partir deste momento, juntando o que pude, mesmo que seja pouco.

Cuidado com o cartão de crédito

O empreendedor que sonha com seu próprio negócio deve cuidar para não virar refém do cartão de crédito e saber como usá-lo. Caso contrário, a reserva financeira do negócio e para abertura do mesmo pode ficar comprometida.

Conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) feita pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e divulgada na CNN Brasil, os cartões de crédito são motivo de dívidas para mais de 82,6% das famílias brasileiras consultadas.

Acompanhe suas receitas e despesas

Para quem está juntando dinheiro para um investimento maior, é essencial ter clareza sobre todos os gastos e a situação financeira atual. Então, é importante se questionar sobre as despesas fixas e as receitas.

Para isso, é necessário listar todos os valores que recebe e tudo que é gasto mensalmente, incluindo as contas fixas e os gastos supérfluos. Depois, é preciso fazer o acompanhamento constante da vida financeira para ter melhor controle.

Esteja preparado para imprevistos

Para lidar com situações de imprevisto, como despesas médicas, problemas no carro ou celular quebrado, por exemplo, é preciso ter uma reserva de emergência. Assim, o futuro empreendedor evita usar o cartão de crédito ou cheque especial para cobrir esses gastos.

A reserva de emergência é composta de um valor extra, que é separado todos os meses, justamento com o objetivo de garantir um valor para uso nessas situações.

O que fazer depois de abrir uma empresa?

Após organizar as finanças para abrir uma empresa, o empreendedor está pronto para começar. Mas, o que fazer agora?

Para ajudar, nós separamos algumas sugestões de como dar os primeiros passos para começar a empreender.

Siga o plano de negócio

No começo do nosso texto falamos sobre elaborar um plano de negócios, que é o documento que mostra os objetivos do negócio e o que será feito para alcançá-los. Então, agora é o momento de seguir o plano de negócios!

O empreendedor deve estar atento para entender como o plano de negócios realmente funciona, como o público-alvo se comporta e até mesmo a sazonalidade.

Controles internos

Outro ponto essencial para quem está dando os primeiros passos com seu negócio é o controle financeiro. Ele mostra para o empreendedor a viabilidade de investimentos e como está a situação geral do negócio.

O controle financeiro permite que o empreendedor compreenda, por exemplo, quais são as melhores épocas para promoções, quando realizar ações de marketing, entre outras decisões. Ele também permite a organização relacionada ao pagamento de clientes e quando se deve pagar o fornecedor, por exemplo.

Os controles financeiros, portanto, permitem tomadas de decisões mais assertivas por parte dos empreendedores. E, a boa notícia é que não é preciso fazer todo esse controle de forma manual. Há sistemas que monitoram esses controles e, por meio de um sistema, integra todos esses dados, como o Simplifique.

Esteja atento aos pagamentos

Inclusive, por fim, mas não menos importante, um dos principais controles internos deve estar relacionado aos indicadores de faturamento. Ele demonstra se a empresa pode continuar no regime tributário que se encontra, e também qual valor de pró-labore.

Os indicadores de faturamento são feitos a partir da emissão de notas fiscais. É por meio delas que é possível acompanhar a assertividade dos valores de venda e, consequentemente, do faturamento.

Veja algumas notícias aqui.

Feito com ❤ por Marketing.

Por: Emili Nitske.

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